Relato reflexivo - Espaço de formação

Para realizar esse curso, pensei antes em como ele poderia me ajudar tanto em uma possível prática em sala de aula, quanto nos acompanhamentos que realizo enquanto coordenador da disciplina de História na Diretoria de Ensino Região de Santo Anastácio, como as competências de leitura e escrita são as principais do Currículo me interessei de início e posso dizer que gostei muito dele.

Refleti sobre temas que antes estavam adormecidos como os caminhos que a leitura tinha proporcionado à minha vida, analisei textos que abriram um leque de possibilidades e conexões, como toda leitura digital contemporânea, com links e leituras verbais e não verbais, que podem apoiar o trabalho na sala de aula.

Criei junto com meu grupo 2, o blog “Leitura é assim...”, um desafio e uma contribuição ímpar no meu processo de letramento digital. A atividade de postagem da notícia para a classe A e B, que coube ao nosso grupo 2, foi um processo de montagem que necessitei de apoio com minha irmã que é professora de Língua Portuguesa, escrevi um texto de narrativa e não estava de acordo com o gênero notícia, apesar do texto ser bom, ela me apoiou e com seu apoio realizei a atividade.

Creio que na escola assim como no curso, necessitamos de cooperação e de toda a circulação de informações possíveis e posso dizer que foi um prazer trabalhar sob a tutoria da PCNPE Márcia e no grupo 2, com o Rafael,Carla, Rosana e Jucimara.

Óbito sem explicação na zona sul de São Paulo

Por Jefferson Cleber

Na madrugada de 23 de abril de 2012, Ana Lúcia de Moraes, dona da maior rede de lojas de luxo do estado de São Paulo, protagonizou um caso ainda não esclarecido de morte no condomínio em que reside no Jabaquara, zona sul bandeirante.

Segundo dados da polícia civil, a administradora contou que dormira tarde, após o retorno de uma reunião de trabalho e despertou pela madrugada, ao consultar seu relógio de cabeceira, às 04h00min, foi ao toalete e ouviu tocar a campainha. No momento em que abriu a porta disse ter encontrado o corpo de um homem idoso, estendido no chão e após constatar que o mesmo já estava sem vida e não havia ninguém a quem recorrer, Ana Lúcia teria telefonado à polícia.

Os técnicos da perícia estão trabalhando no local e as câmeras de segurança serão verificadas. Os vizinhos relataram que estão muito inseguros com esse fato, e dizem que a sociedade mesmo pagando altos impostos ainda não está satisfeita com a segurança pública e com os serviços contratados em condomínios.

Notícia de jornal

Olá pessoal! Aí vai mais um texto que faz parte do curso ao qual corresponde este blog. No texto que vocês verão abaixo, foi escrita uma notícia para um jornal voltado para as classes A e B, a partir de uma sequência de fatos. Veja como ficou.
Abraço
Rafael

Cadáver encontrado na porta de morador do bairro Pedroso

Por Rafael Herrera

Na manhã de ontem, J. S. telefonou para a central de polícia informando que havia um homem morto à sua porta. A polícia encaminhou-se para o local e constatou exatamente o que J. S. falou ao telefone.

Segundo a denúncia, J. S. acabava de se arrumar para o trabalho quando sua campainha tocou. Saiu imediatamente e verificou que havia um homem jogado à sua porta. Após olhar ao redor, constatou que não havia mais ninguém e, ao verificar o estado do homem caído, assustou-se, pois o mesmo estava com o corpo frio e rígido. Sem pensar nas consequências, ligou imediatamente para a polícia averiguar a situação.

Quando a polícia chegou ao local, verificou que realmente havia um cadáver na porta do morador do bairro Pedroso, levantando suspeitas de quem poderia ter feito tal ato criminoso. O corpo foi encaminhado para o IML para identificação, e a família já foi convocada para o reconhecimento do corpo.

A polícia suspeita de dívida em jogos de azar num cassino clandestino que funciona no mesmo bairro, já que a família do homem morto declarou que o mesmo era viciado em jogos. A família também declarou que o homem estava desaparecido há três dias, mas como era uma rotina ficar fora por alguns dias, não esperavam encontrá-lo dessa forma.

Lembranças

Lendo os depoimentos percebi que o mais importante de tudo é eu sentir prazer no ato da leitura. Todos demonstraram esse sentimento em suas falas. Destaco uma em especial “Fui criado muito sozinho, e os livros eram meus companheiros. A leitura, nessa fase, é uma ginástica para a imaginação”- Newton Mesquita.

Também me sentia assim. Morávamos no sítio, portanto ficávamos muito sozinhos então, a leitura era minha “melhor amiga”. Eu viajava pelos países, sonhava com rapazes lindos e amores impossíveis que terminavam no “felizes para sempre”. A leitura que eu fazia na época da minha infância era da coleção Bianca, Julia, Sabrina. Quando estava na 8ª série um professor muito especial de Língua Portuguesa aguçou ainda mais meu prazer pela leitura, o professor Raul. Suas aulas me fascinavam. Ele lia histórias no final de toda aula e eu viajava através da doçura de sua voz. Comecei a ler José de Alencar e ficava fascinada, mesmo com uma linguagem difícil para mim era gostoso demais. Ganhei dele o livro “A mão e a luva” de Machado de Assis com uma dedicatória toda carinhosa:”Rosana, espero que você seja sempre uma boa aluna e nunca deixe de ler.” Prof. Raul.Guardo até hoje com muito carinho. Sempre procurei na minha prática pedagógica incentivar a leitura nos meus alunos. Dou livros de presente... E acho que tenho conseguido formar alguns bons leitores. Enfim, me inspirei muito na minha própria experiência e na do meu querido professor.


Por Rosana Cardoso

Caminhos da leitura em minha vida

Em 1990, então na quarta série, com 10 anos de idade, leitor das histórias em quadrinhos do recruta zero, fui incentivado por duas pessoas a ler livros, minha mãe Carlucia e minha professora Nair. Fui a biblioteca comunitária e abri uma ficha, a pedido de minha mãe, pegar um livro era um desafio e crianças gostam de figuras e poucas palavras, então fiquei com "A maior boca do mundo", creio que era esse, depois ao fim do livro vim a descobrir que era a boca da noite, mas aquilo me abriu caminhos, nessa mesma biblioteca lia toda semana ao menos um livro, todos os da série vagalume que tinha lá, gostava mais dos do autor "Marcos Rey".

Com a professora Nair, que considero uma das mais especiais, foi um por bimestre, "A montanha encantada", "A mina de ouro", "Cachorrinho Samba" e "O cachorrinho samba na floresta", todas com avaliações que só nos contentavamos se fosse A, pois 9,75 era B+. Essa prática de cobrar leituras só foi repetida no 1º EM, pela professora Inês, nessa fase os livros eram de literatura, compravamos em dois alunos, como eram quatro bimestre, fiquei com "O Ateneu" e "Dom Casmurro", que tenho até hoje guardados.

Destaco também a FAFIPA, as famosas três leituras que com o tempo e o treinamento poderiam ser feitas juntas, textos e livros que tinhamos que ler com o dicionário do lado e às vezes até irmos à biblioteca consultar o de economia ou de filosofia. 

Devo muito a todos aqui citados, se me tornei um leitor proficiente, que possa ler nas entrelinhas, agradeço aos meus incentivadores. Claro que procuro também fazer com que meus alunos tomem gosto pela leitura sugiro alguns que tenha lido e gostado, "O principe" de Maquiavel em História e "Cinco Minutos" como leitura por gosto, como exemplos.

Descoberta de um vício

Quando comecei a cursar a 5ª série fiquei assustado. Estava acostumado com poucos professores e de repente eles triplicaram de quantidade! Mas tudo bem, aos poucos fui me acostumando.

Certo dia a professora de Português nos levou à biblioteca da escola. Fiquei encantado com tantos livros. Ela disse que poderíamos escolher qualquer um para ler em casa. Daí em diante, toda semana eu estava lá na biblioteca. Lia de tudo: fábulas, contos, histórias de aventura e ficção (minhas favoritas), e muito mais. Toda semana conhecia uma história nova e compartilhava com minha mãe e meu irmão. Tanto que minha mãe, ao ver minha empolgação com os livros, me deu um kit com doze livros, sendo que em cada um havia uma história para cada dia do mês. Eu adorava aquilo. Minha mãe lia, com uma entonação maravilhosa, para eu e meu irmão antes de dormir, e ficávamos imaginando se pudéssemos fazer parte de algumas histórias. Algumas até viravam brincadeiras.

Atualmente, sou leitor assíduo de revistas que assino e jornais. Confesso que às vezes falta um pouco mais de tempo para me dedicar à leitura, mas faz parte do meu cotidiano. Para se ter uma ideia, quando não consigo ler o jornal do dia, me sinto deslocado do que acontece ao meu redor. Parece que algo está errado.

Enfim, a leitura é importante para nos atualizar, no que diz respeito aos acontecimentos do dia a dia, e para relaxar, sonhar, viajar por histórias de ficção ou aprender com livros de reflexão pessoal. A leitura é essencial.

Abraço

Rafael